quarta-feira, novembro 12

Em terra de cego...


Quem tem um olho prefere ser cego.

É. O mundo tá do meio para o fim. Mais pro fim que pro meio.
Um negro ganha as eleições presidenciais americanas. E o país da diversidade cultural não consegue discutir política de cotas.
Meu queridos "colegas de profissão" conseguem proferir frases como "Por que ninguém ri do holocausto?" ou "Movimento negro, para mim, é igual Ku Klux Klan".
E eu, discípula de Regina Duarte que sou, tenho medo.
Impressão minha ou as coisas andam bastante assustadoras?
Ando feliz porque a FAFICH vai ofertar o curso de Inteligência Artificial. A inteligência natural tá em falta no mercado, viu?!
Episteme? Tô vendo não. A doxa reina. Absoluta.


“Eu gosto da humanidade. O que eu não suporto são as pessoas.” (Linus van Pelt, aquele amiguinho do Charlie Brown)

3 comentários:

Tiago Marcadagua disse...

Minha querida, se vc escutasse o que eu escuto na FAE...

Mas vamos pensar por um lado bom. "Na terra de cego, quem tem um olho é caolho".

Bjos!

Unknown disse...

Que dureza, hein Emilly?... não vou te pedir pra revelar os autores dessas frases tão humizantes/humanizadoras/humanas, mas parece que, por um capricho do tempo - ou, quem sabe, de Deus - um tipo de massa cinzenta ficou de um lado, um tipo de massa transparente entrou por outro...

E para os bons entendedores essas poucas palavras bastam...

Bjos

Ivan Bomfim

Anônimo disse...

can u give me pedro pizelli's email?