quinta-feira, novembro 15

Agora devidamente documentado!


Sei que tenho insistido bastante na idéia de que Deus se diverte às minhas - ou às nossas - custas. Meus dias não passam de 24 horas de ansiedade esperando o momento em que Ele vai dar cheque-mate na minha tentativa de levar uma vida comum.

Dia desses meu queridíssimo orientador, Luiz Carlos Villalta, me aparece com um texto sobre um milenarista que passeou pelas bandas de Minas no século XVIII. E não é que o mocinho não afirmou, com mais de dois séculos de vantagem, minha teoria sobre o Criador de todas as coisas?!

"que quando Deos lhe falasse não tivesse medo porquanto Deos depois que tinha perdoado as criaturas era muito amigo de zombar com ella se fazerlhes pessas"

E ele nem conhecia os reaity shows. Eis um visionário.

sexta-feira, novembro 2

Em tempos de jingle bells um pinguim é o menos indicado!

Como se já não me bastasse as propagandas de natal estourarem como pipoca na TV, outdoors e rádio (maldito jingle bells) um shopping de Belo Horizonte decide que o mascote do natal desse ano vai ser... hummm... um pinguim! Que diabos o amiguinho de Happy Feet está fazendo no natal tupinquim? Niguém tem dó do pobre bichinho que só anda de smoking? Será que o aquecimento global substituiu aquela nuvenzinha negra que só existia em cima de mim? Só eu acho que um pinguim não tem nada, mas absolutamente nada, o que fazer aqui no quinto dos infernos (dessa terra eu não quero nem o pó!)? É algum tipo de brincadeira? Tem alguém achando graça? Eu não...

Como diz uma amiga minha: “Deus existe e tem muito senso de humor”. É uma pena que a piada seja eu. Você. Afinal, a piada é uma instituição democrática.

E como é temporada de religiosidade e eu já demonstrei minha crença no Todo Poderoso, preciso afirmar ainda minha concepção de inferno, que nada mais é que um shopping às vésperas do natal.

E o pensamento da semana é: “Piscina e gin-tônica!”